sexta-feira, 30 de abril de 2010

Para Sarney, nome dele em esquema do mensalão do DEM é guerra política


O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), chegou ao Congresso Nacional nesta quinta-feira (29), mas não quis comentar a denúncia do jornal "O Estado de S. Paulo" de que o sobrenome da família dele aparecia em uma possível planilha de caixa dois de campanha do ex-governador José Roberto Arruda (ex-DEM, sem partido).
"Não quero comentar este assunto. É uma história muito inocente [um papel manuscrito com o sobrenome dele] aparecer em uma televisão ", disse o senador sobre o fato de o documento com a denúncia ter sido deixado em cima da mesa de uma emissora de televisão, em Brasília, pelo ex-secretário de Obras e ex-presidente do PSDB-DF, Márcio Machado.

Questionado se a presença do nome dele poderia representar uma "guerra política", ele concordou, mas não esclareceu a procedência do ataque.

De acordo com Sarney, o relacionamento dele com o ex-governador era apenas político, no período em que Arruda foi senador (1994-1998 e 1998-2001). "Foi colega aqui no Senado, durante bastante tempo: oito anos. Não temos relações pessoais, mas tivemos relações políticas. Nós sempre tivemos pelo PMDB relação com governadores", explicou.

Além de Sarney, o documento, que está em poder do Ministério Público, registra os nomes de 41 empresas que teriam feito doações para Arruda durante a campanha de 2006, quando ele disputava o governo do Distrito Federal.

Arruda foi cassado e, ficou preso durante dois meses, por atrapalhar as investigações da Polícia Federal sobre o esquema de corrupção que envolvia pagamentos de propinas para servidores e prestadores de serviços do governo do DF,que ficou conhecido como mensalão do DEM.

Fonte: http://www.uol.com.br

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